E hoje é dia de Milwaukee, cidade do impagável Jeffrey Dahmer, que sequestrou, assassinou, estuprou, esquartejou e se alimentou de umas 17 pessoas, não necessariamente nesta ordem. Com direito a pedaços das refeições guardados na geladeira. Devo ter comido até mais coitadas do que ele, mas nenhuma delas literalmente. Lastimavelmente, não é mais possível fazer a peregrinação ao prédio em cujo apartamento tudo aconteceu, e que, diz a lenda, exalava um cheiro mais revoltante do que o meu no tempo em que havia um gato e um carpete lá dentro, porque foi demolido.
O dia hoje foi passado sob uma chuva mais nojenta do que a caligrafia do Lula. Ainda assim, deu pra chegar até a porta (só até a porta...) dos museus que cobravam entrada, assistir a uma apresentação bem curta da orquestrinha da universidade local, com Smetana e outros notórios desconhecidos no programa, e à noite, mais uma grata e bizarra surpresa: show do Adam Ant, com abertura dos....Brothers of Brazil!!!
Pareceu-me um bom argumento que, se eu jamais assistiria ao Supla no Brasil, deveria forçosamente assisti-lo aqui tão longe... E até que a apresentação foi bem menos lastimável do que tinha potencial para ser.... Em que pesem toda a carnavalização e macaquice desnecessárias para gringo ver, até dava pra divisar aqui e ali umas músicas honestamente compostas, e aceitavelmente executadas.
Quanto ao próprio Adam Ant, que dizer? Há algo que dispensa comentários na imagem de um tiozinho meio barrigudo vestido de pirata tentando rebolar pelo palco, sendo efusivamente aplaudido por gente igualmente sexagenária e inegociavelmente obesa na platéia. Em comparação com os dois ou três discos que tenho dele, tudo é um pouco mais pesado, como inevitável com duas guitarras e duas baterias no grupo, e o volume mais alto e a casa mais cheia do que em Salt Lake City, mas, enfim, ir a show de rock, como praticamente qualquer outra coisa na vida, é algo que a gente faz sem pensar muito. Se pensa um pouco melhor, acaba preferindo ficar em casa escutando música new age com fones de ouvido...
ah, papito!!! esse museu é lindésimo! Vi uma vez um documentário sobre este projeto. Não sabia que ficava neste fim de mundo....
ResponderExcluirE eu nem entrei, porque os veados cobram ingresso. Tão pensando que dinheiro de turista sai pela bunda?
ResponderExcluirSalvador Calatrava é o nome do cara...
Po, Champs, assistir Supla nos EUA é muito style !!!
ResponderExcluirGrande Chico!
ResponderExcluirÉ, eu tô podendo, né....
Abraço, cara....