quarta-feira, 24 de outubro de 2012

24/10 - New York - New York

Hoje nada restou além de fazer menu de degustação de todo o resto de NY que ainda restava para visitar, incluindo Nações Unidas, Grand Central, High Line, ponte do Brooklyn. Acabaram dançando Chinatown, o Metropolitan e, mais pateticamente, Coney Island, para onde até começamos a nos dirigir, mas tivemos que abortar o projeto no meio do caminho ao nos darmos conta de que o metrô levava de lá até o hotel inacreditável hora e meia, o que nos faria perder o bumba pra Baltimore.
Coisa de narcoléptico, que entra no vagão e apaga, e não se dá conta do tempo decorrido nos percursos. Fico pensando por que metrô é tão narcogênico, mas com os ônibus e aviões já dou menos sorte, o que tem me valido noites bem sofrivelmente dormidas. Como, de qualquer modo, estou com sono o tempo todo, acaba fazendo pouca diferença.
E agora estou aqui a caminho de Maryland, num ônibus recém-higienizado aos limites do paroxismo, recendendo mais a lavanda do que um absorvente íntimo parisiense, e com um barulho no eixo traseiro mais grotesco do que de minha relíquia, o Gurgel, sentindo-me como em plena Apollo 13, prestes a ser ejetado para o espaço sideral a cada novo solavanco. A gente sempre dá um desconto ao que lê nos sites de avaliação porque afinal reclamar é fácil, e o ser humano é um bicho ressentido mesmo, mas a Greyhound merece com louvor toda e qualquer queixa já feita a seu respeito, e algumas novas que tenho descoberto ao longo desta viagem.

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