E a mudança das passagens nos deu a oportunidade de espremer mais um pouquinho da viagem e conhecer meio de passagem também Atlanta, no intervalo entre a chegada de Orlando e a saída do voo para São Paulo, com as malas já despachadas, apenas uma camisa de algodão cobrindo as banhas, e improváveis SETE graus de temperatura na cidade. Mas o sofrimento com o frio e o vento cortante não deixa de ser um benvindo epitáfio para uma viagem que termina com o retorno aos 37 graus que o termômetro registra neste momento em SP. Como disse Princesa Paula, que pagou muito karma aturando minha lastimável companhia ao longo desta viagem, num sotaque entre francês e caipira, "pra que precisa fazer tanto calor?"
E assim se encerra mais este blog de viagem, hoje mais cedo porque não tem wi-fi grátis no aeroporto. Ano que vem tem outro, ou não, sei lá.
Morais da estória: 1) Jamais cometer novamente o erro de cruzar um país de dimensões continentais de um lado ao outro e de cima a baixo de ônibus. Isto é coisa de retirante, não de turista. 2) Quando a gente achar que tá suficientemente pouco levar 4 cuecas, 3 pares de meias e umas 3 camisas, ainda dá pra cortar tudo pela metade e não ficar passenado com roupas e sapatos que não saíram da mala. 3) no final, tudo dá na mesma e tanto faz... Viajar, não viajar, curtir ou reclamar, emagrecer ou engordar, e já dizia Keynes que, no longo prazo, todos estaremos mortos. Que não seja assim tão longo. Até o ano que vem, fiéis não-leitores.
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