Agora começa o lento retorno em direção à civilização, aos poucos deixando os rincões para trás, e seguindo em direção à costa leste. Sioux Falls, apesar de não ser a capital, já tem um centro de cidade um pouco maior do que uma ou duas ruas principais, museus um pouco mais elaborados, e avenidas enormes, ainda assim praticamente desertas, e com raríssimas pessoas andando a pé pelas ruas. Parece ser efeito da baixa temporada, que na América profunda é bem pronunciada, e da qual vamos fugindo, com quase toda e qualquer atividade sendo interrompida em meados de outubro. Aqui também, como em Idaho Falls, há um parque central até mais bonitinho, com cachoeirinhas, em um rio com, desta vez, um aroma mais próximo ao de nosso querido Pinheiros.
O projeto de fugir da rota turística e comprar as passagens e reservar os hotéis dia-a-dia, acaba não sendo o mais econômico possível e demanda um tempo razoável de pesquisa e planejamento, mas tem oferecido mais novidade do que, sei lá, ir parar em Amsterdam pela vigésima-sétima vez.... Mas, por outro lado, já que eu sou o Aderbal e não me encanto nunca, há algo de repetitivo na novidade, as cidades inéditas se reprisam, e a própria repetição do novo acaba dando lugar a uma nova repetição. Pronto, reclamei.
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