
Mais uma vez aqui não tinha hotel nenhum a menos de 100 dólares, o que acaba ficando bem salgado para chegar tardão da noite, tomar um banho, capotar na cama e, nem sempre, tomar um café da manhã meio padronizado, que inclui um waffle assado pelo próprio freguês, com aquela coisa doce em cima.
O programa de índio de hoje foi andar uns 50 quarteirões (e depois voltar a mesma distância, porque, a exemplo da genitália masculina, tudo o que sobe tem que descer...) para assistir uma palestra de um milico americano que resolveu ser muito macho e sair do armário enquanto servia. Em vez de contar sobre suas desventuras nas forças armadas, apenas quase uma hora de proselitismo autoafirmativo para minorias, só faltou tocarem I Wll Survive como música de fundo.

E depois de 15 dias resistindo heroicamente, hoje finalmente não foi possível continuar dizendo não, e o jantar foi um sanduíche de hambúrguer de angus, champignon e queijo suíço do McDonald's que tinha, como tudo, sempre, gosto de... sanduíche do McDonald's.
Ah, sim, meus milhares de não-leitores atentos devem estar se perguntando: mas e Omaha, que você nos prometeu, e Des Moines, que você não prometeu mas estava escrito na sua testa que queria conhecer? Dançaram, gente. A vida é dura, e, como já havia percebido Bergson, só é breve durante as ferias. Mas agora vai rolar Pittsburgh, aguardem.
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